Fúlvia Gonçalves (1937). Pintora, desenhista, gravadora, professora. Faz comunicação visual na Escola de Artes Plásticas, em Ribeirão Preto, entre 1960 e 1968; freqüenta o ateliê de Leonello Berti, Bassano Vacarini e Francisco Amendola.

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Fúlvia Gonçalves expõe suas memórias na mostra "Territórios da Memória"

A artista plástica criou três séries nos dois últimos anos, num total de 40 quadros, que serão exibidos pela primeira vez em Campinas.

Fúlvia no MACC 2019 - Mundo Criativo

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Um olhar de Fúlvia Gonçalves

Esta exposição busca apresentar uma viagem pela Campinas antiga, cruzando as imagens de Fúlvia Gonçalves com fotografias pertencentes também a outros conjuntos documentais do CMU.

Nasci em Pedreira – SP, em 1937 e, logo ao nascer, com pais e irmãos fomos para Minas Gerais – através da montanha(s) azulada(s) de Poços de Caldas onde vivemos por onze anos.Ao despertar da vida, na linda infância, a arte através dos traços na calçada de nossa casa despontava a poesia da linha. A cidade era uma festa: com os cassinos abertos, artistas de cinema, rádio, caminhavam pelas ruas, vitrais coloridos das termas inesquecíveis!!Minha mãe era modista, meu pai funcionário da companhia Mogiana. Mudávamos muito e ele ao ser promovido, ocasiona a nossa mudança para Ribeirão Preto – SP, na década de 60.Após regulares anos de estudo a minha trajetória artística já se definia devido ao forte pendor para as artes visuais.Ao sobressair-me como aluna, fui convidada, em 1968, para lecionar na Faculdade onde me formei – era a Faculdade de Artes Plásticas, com ótimos professores-artistas. Participei com Vaccarini, até mesmo do Clube de Cinema que existia na Escola de Artes Plásticas de Ribeirão Preto. Foi então que o mestre, que havia no momento produzido um filme de nome “Vôo Cósmico” me levou a participar também da pintura na própria película. Ali éramos “notícias” nos jornais da cidade quase todos os dias. Foi quando começo a conquistar Galerias, Museus e Salões Oficiais e, certo dia, meados de 1974, na Sala dos Professores, diante do livro ponto, deparei-me com o mestre Vaccarini, dirigindo-me a seguinte pergunta: “Artista, você quer expor na Itália?… e assim respondi – “Quero”. Ali começava minha trajetória de Mostras para o exterior.